domingo, 12 de julho de 2009

Nobel Química 1981-Kenichi Fukui (1918 - 1998)


Químico japonês nascido em Nara, ilha de Hunshu, que formulou as regras para predição de reações químicas na base da mecânica quântica. Filho mais velho de três do homem de negócios Ryokichi Fukui, e de Chie Fukui, aprendeu a gostar de química com o Professor Gen-itsu Kita, da Universidade Imperial de Kyoto, onde se graduou (1941) e passou a pesquisar combustíveis com objetivos militares. No Departamento de Química dos Combustíveis da Universidade Imperial Kyoto foi lecturer (1943), professor assistente (1945) e finalmente professor (1951). Casou-se (1947) com Tomoe Hori e ambos tiveram duas crianças: o filho Tetsuya e a filha Miyako. Professor na Universidade Imperial Kyoto (1945-1982) e presidente da Universidade Artes Industrial de Kyoto (1982), cidade onde morreu. Paralelamente com o químico polonês-estadunidense Roald Hoffmann, dos EUA e ele, no Japão, aplicaram a mecânica quântica para prever o curso das reações químicas. Ganhou (1981) com o americano Roald Hoffmann, da Cornell University, Ithaca, NY, o Prêmio Nobel Química por estudos desenvolvidos independentemente sobre a teoria orbital e o desenvolvimento de suas reações. Em um simpósio internacional, realizado (1983) e reunindo detentores do Prêmio Nobel, denominado "Sabedoria para o século XXI, esse detentor do Prêmio Nobel. Nas conclusões do relatório final do simpósio, o Prof. japonês declarou o seguinte: Sinto mais atração pela imagem de uma ciência de convivência com a natureza ou de uma ciência integrada à natureza do que pela imagem de uma ciência conquistadora da natureza. Paralelamente com o químico estadunidense Roald Hoffmann, dos EUA e ele, no Japão, aplicaram a mecânica quântica para prever o curso das reações químicas. Dizia crer na existência de uma grande estrutura no Universo e, segundo ele, essa grande ligação e estrutura pode ser expressa em palavras como Absoluto ou Deus, embora para ele apenas uma idiossincrasia da natureza.

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