quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nobel Química 1935-Irène Joliot-Curie (1897 - 1956)


Física francesa nascida em Paris, primeira filha do casal Curie, no segundo ano de casamento, considerada juntamente com seu esposo, o também físico francês Jean-Frédéric Joliot-Curie, os descobridores da radioatividade artificial e por isso ganhadores do Prêmio Nobel de Química (1935). Filha dos famosos cientistas Pierre e Marie Curie, estudou na Sorbonne e foi enfermeira na Primeira Guerra Mundial. Começou a trabalhar com sua mãe, Marie Curie, no Instituto do Rádio (1918), publicou seu primeiro artigo científico (1921) e formou-se (1925), ao defender tese sobre os raios alfa do polônio, e casou-se no ano seguinte com Jean-Frédéric, que inclusive e adotou seu sobrenome. Pesquisadora contratada do Laboratório Curie (1921-1935), da Universidade de Paris e do Instituto do Rádio (1937-1956). Nomeada subsecretária de estado para pesquisas científicas (1936) no governo de Léon Blum, passou a lecionar na Sorbonne (1937). Durante a guerra decidiu concentrar-se apenas no seu trabalho científico, que continuou mesmo durante a ocupação da França na Segunda Guerra Mundial. Desempenharam papel importante na resistência francesa contra a ocupação nazista durante a segunda guerra mundial, na ocultação do princípio dos reatores nucleares, na proteção de cientistas e na produção de explosivos para a resistência, embora no final tivessem que fugir para a Suíça (1944). Integrante da Comissão de Energia Atômica, o Comitê Nacional da União de Mulheres Francesas e o Conselho Mundial da Paz, tornou-se diretora do Institut du Radium (1946) e foi nomeada com o marido para integrar à Comissão de Energia Nuclear da França (1946), mas depois da guerra ambos foram dispensados por questões político-ideológicas (1950). Provavelmente vítima de anos de exposição à radioatividade, morreu de leucemia em Paris a 17 de Março (1956).

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