quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nobel Química 1995-Frank Sherwood Rowland (1927 - )


Cientista norte-americano nascido em Delaware, Ohio, pesquisador do Department of Chemistry da University of California, CA, USA, ganhador do Prêmio Nobel de Química (1995) por seus trabalhos em química atmosférica, particularmente relativo à formação e decomposição de ozônio, juntamente com Mário Molina e Paul Crutzen. Recebeu educação elementar e cursou a high school na excelente escola pública de sua cidade natal (1932-1943), onde se especializou em Latim, Inglês, História, Ciências e Matemática e estagiou na unidade meteorológica local. após a graduação entrou para o serviço militar (1943) e com o fim da guerra alistou-se no programa naval de operações de radares. B.A (1948) pela Ohio Wesleyan University, decidiu-se definitivamente pela vida acadêmica (seu pai era um Ph.D) e entrou para o Department of Chemistry at the University of Chicago (1948), onde passou a pesquisar em química nuclear e estudou com professores famosos como Enrico Fermi, Harold Urey, Edward Teller, Henry Taube, Willard Bill Libby, Maria Goeppert Mayer, entre outros, trabalhando numa tese sobre o comportamento químico do bromo radioativo artificial. Obteve o grau de M.S. (1951), casou-se com Joan Lundberg, também estudante da University of Chicago (1952) e neste mesmo ano terminou seu Ph.D. Com a esposa foi para a Princeton University como Instructor no Chemistry Department do Brookhaven National Laboratory. Sua filha Ingrid nasceu em Princeton (1953) e seu filho Jeffrey em Huntington, Long Island (1955). No ano seguinte foi contratado como Assistant Professorship, University of Kansas, e depois (1964), como professor de química e o primeiro Chairman do Chemistry Department, cargo que ocupou até o final da década (1970). a partir de então teve seu interesse despertado para a química da atmosfera, especialmente em fotoquímica, até se encontrar (1973) com o grupo do professor Mário Molina, Ph. D. da University of California Berkeley, e seus estudos sobre os efeitos danosos à atmosfera terrestre causados pelos compostos cloro-flúor-carbono, os gases CFC. Convencido da intensidade do novo problema, dedicou-se junto com Molima e todos os outros envolvidos nessa pesquisa, inclusive seus dois filhos, que também se dedicaram à atividades acadêmicas, a difícil missão de mostrar para o resto do mundo a dimensão desastrosa da destruição da camada de ozônio atmosférico, pois além da resistência de portentosos grupos econômicos, o convencimento resultava também em mudanças legislativas. Com os anos de pesquisa sobre o comportamento da camada de ozônio, o grupo passou a se preocupar também com os efeitos na atmosfera causados pela passagem dos aviões a jato (1988).

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